Paixão é fogo, duradouro ou passageiro, Que aquece o peito, nos inflama e satisfaz... Delírio d’alma, que arrebata corpo e mente, Mas de ferir, de machucar, ela é capaz. Amor é brisa, perfumada, matinal, Um arco-íris em matizes de ternura... Porto seguro, nosso lume essencial, Âncora e fonte de felicidade pura. Rola a paixão numa ação devastadora E o amor, num perene encantamento... Se o tornado da paixão nos deixa marcas, A aragem do amor alivia o sofrimento... Porém nem sempre a paixão leva ao amor... Também nem sempre o amor contém paixão... Mas tendem ambos a se unir, nos confundir, Nos instigantes meandros da sedução... O que mais quero é para sempre equilibrar Paixão e amor no mesmo rol das emoções... Quero de amor à tua vida me enlaçar E de paixão me entregar, sem restrições...
Desconcertas a minha alma
Deixando-a em plena incerteza
Porque me consideras presa
Desta funesta incerteza
Ciúmes de loucuras e esperas
Denúncias de primaveras
Açoitas o meu dormir
Retiras dos lábios o meu sorrir
Deixa a minha alma descansar
Não a prendas no baú
Espera a lua no luar
Representar o corpo nu
Amor de terna esperança
Que provoca a desconfiança
Porque vieste penetrar
Nesta alma te alojar
Tu que ficas na espera na janela
A ver a vida passar
Corre em busca da estrela
Não deixes o destino a levar
de joão
Quantas palavras não ditas
escondidas dentro do olhar
suspirar dum'alma a sonhar
que no peito ficam retidas
Quantas palavras descritas
gestando o olhar tristonho
editam-se em leis malditas
o fim d'um sorriso risonho
Quantas palavras não ditas
e tantas palavras benditas
d'um peito revela um olhar
Que no peito ficam retidas
suspirar dum'alma a sonhar
escondidas dentro do olhar
. blogs que eu visito
. sonho
. sonhador
. kica
. rosita
. ursinha
. kris
. caldis
. carlinha
. verónica
Minha alma está aflita
Porque em desespero ele grita
Está possuída pelo tempo
Em sintonia com o vento
Geme através da vidraça
Pelas pedras da rua por onde passa
Ouve-se a minha alma a gritar
No silencio do inquietar
Vento que levas as folhas
Tem cuidado não escolhas
As almas que vais a levar
Leva a minha até ao mar
Pois sinto ela a sufocar
Sinto a morte ao longe
Permanecendo inquieta e vil
Chega através do portão
Deste largo e enorme covil
Que é repleto de ilusão
E tu oh amor traiçoeiro e ladino
Que destróis o meu destino
Tem cautela vê por onde vais
Em noites de temporais
Trazes a dor aos pobres mortais