Terça-feira, 20 de Fevereiro de 2007
Preciso de um amor

Preciso de um amor
Preciso de um amor diferente,
que me faça sonhar acordada
e que não deixe vestígios de solidão.
Quero sentir aquele friozinho na barriga
e o coração disparando de emoção.
Preciso de um amor amigo,
daqueles que se importe comigo.
e dê seu ombro como abrigo.
E porque não um colinho
ou qualquer outro gesto de carinho?
Adoro sentir um chamego
e um abraço de aconchego.
Preciso de um amor romântico,
verdadeiro, que me ame por inteiro.
Flores e luz de velas não poderão faltar
e que não use o romantismo
apenas para me conquistar.
Preciso de um amor amante,
que seja muito carinhoso e gentil
e que se insinue de forma sutíl.
Que me deseje com loucura
e não me queira como uma aventura.
Que me trate sempre como uma dama
e não apenas um objeto na sua cama.
Preciso de um amor completo
com respeito, desejo e muito afeto,
que queira partilhar comigo todos os momentos
e que eu não sirva apenas como passatempo.
Que não me tenha como santa e nem vulgar.
Apenas uma mulher repleta de sentimento.
sinto-me: 
feliz
música: tudo em teu nome
.A minha terra
Montemor-o-Novo tem construído o presente e projectado o futuro ancorado no seu passado histórico, rico de memórias.
Aí cimenta a sua identidade e é patente a sua força e diferença face a todos os outros lugares do Mundo. Uma identidade que afirma a sua presença ao Alentejo, região em que o Homem moldou e soube manter ao longo dos tempos uma "linguagem", uma cultura, uma arquitectura, única no país e na Europa. Outro mundo, outro ritmo.
Unidos por uma forte vontade colectiva de progresso, eleitos e população, têm vencido atrasos ancestrais, tendo vindo a construir um concelho de apetecida qualidade de vida, de activa dinâmica comunitária, de apego a valores democráticos e de justiça social, de prestígio nacional e internacional.
Montemor-o-Novo, no que do Poder Local depende, está a dar um salto qualitativo no seu desenvolvimento. Uma visível mudança positiva tem vindo a inscrever Montemor no futuro.
As nossas inovadoras Piscinas Recreativas, o seu magnífico Parque Urbano, o ímpar Parque de Exposições, realizações por excelência que projectam Montemor, surgem no topo de um vasto programa autárquico centrado na melhoria das condições de vida dos montemorenses e da valorização da cidade e do concelho.
Muito se tem feito nestes últimos 25 anos de exercício. Destacamos um pouco do muito feito: o enorme sucesso da política municipal de urbanismo e apoio à habitação, o aumento contínuo de investimento nos arruamentos e caminhos, no abastecimento de água e saneamento, na imagem urbana, na higiene e limpeza e na iluminação; o marcante programa de acção social onde pontifica o salto no apoio a reformados, idosos e deficientes; o ambicioso plano ambiental; as acções de apoio ao desenvolvimento económico; a qualidade, relevância e prestígio da política sócio-cultural e desportiva; o enorme reforço do apoio às instituições e iniciativas locais incrementando as actividades e dinâmicas concelhias; a descentralização para as freguesias, a defesa da regionalização e da democraticidade do Poder Local; a gestão democrática e participada pelas populações.
No entanto, sabemos que os problemas estruturais que se sentem no nosso concelho, à semelhança de tantos outros no Alentejo, não dependem das autarquias nem da vontade das populações. Dependem de políticas do poder central que contínua a esquecer o interior. Daí que saibamos que para resolver os principais problemas (saúde, emprego, investimento, diversificação da base económica, etc.) é fundamenta
l uma nova política nacional de desenvolvimento regional. Por isso, para além da disponibilidade de colaboração com o Poder Central é indispensável uma forte acção reivindicativa, que em Montemor já deu os seus frutos, como é o caso da construção da Barragem dos Minutos ou de mais e melhores instalações para os idosos, mas há que continuar e reforçar as reivindicações ao Poder Central, para que outros projectos, necessários a Montemor, se concretizem.
Uma enorme contradição percorre hoje as sociedades humanas. Por um lado, uma enorme e crescente capacidade para produzir riqueza. Por outro lado, uma igualmente enorme e crescente desigualdade social decorrente da apropriação daquela riqueza por uma pequena elite à escala mundial e também à escala nacional. Estamos profundamente convictos que é possível e desejável lutar por uma sociedade onde aquele imenso potencial sirva a generalidade da população. Estamos profundamente convictos que esse é o caminho que honrará a história e a memória do Alentejo e do seu povo, que esse é o caminho para um futuro de dignidade para todos.